O atual cenário da agricultura no Brasil busca o aumento da produção sem demandar de maior extensão de área. Com isso, o agro está cada vez mais conectado às ferramentas tecnológicas. No entanto, o que ainda é primitivo é o uso da analise de tecido.
Quimicamente, a analise de solo traz as características do ambiente no qual as plantas vão se desenvolver e a analise foliar apresenta o real estado nutricional da planta no determinado período de desenvolvimento.
Normalmente, o agricultor faz a analise de solo para definir adubação e calagem. Já a analise de folhas deve ser realizada no inicio do florescimento pleno (R1 e R2), podendo se estender até o inicio de desenvolvimento da vagem (R3).
Para a realização da amostragem de folhas representativas da soja, recomenda-se coletar o terceiro ou quarto trifólios, sem pecíolo, considerando a partir do ápice das plantas de um mínimo de 25 plantas.
Afim de facilitar o entendimento dos resultados da analise foliar, a Embrapa desenvolveu uma tabela de interpretação dos teores de nutrientes na cultura da soja.
Tabela 1 Classes e teores de nutrientes utilizados na interpretação dos resultados das análises de folhas, sem pecíolo da soja1 de tipo de crescimento determinado e indeterminado.
1Terceiro ou quarto trifolio sem o peciolo, a partir do apice da haste principal, coletado no estadio R2/R3, quando a planta estiver em V8/V10.
Fonte: Oliveira Junior et al. (2020).
Sendo assim, analise foliar veio para complementar sem substituir a análise do solo visando auxiliar o produtor na conquista de uma maior produtividade
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